Com BBX, empresa tenta atrair desenvolvedores e aumentar base de aplicativos, que ainda representa pouco mais de 10% da App Store.
O ano de 2011 não tem sido fácil para a Research in Motion (RIM), fabricante dos smartphones BlackBerry. A empresa perdeu, pela primeira vez, 10% de sua participação de mercado em outubro nos Estados Unidos, de acordo com a consultoria Canalys, e vendeu menos tablets PlayBook do que esperava.
Por isso, a RIM baixou preços e até colocou o aparelho numa liquidação “leve 3, pague 2”. Por fim, os serviços da empresa, como o BlackBerry Messenger (BBM), ficaram fora do ar por três dias após sofreram uma falha global.
Embora os sinais da crise estejam claros, os executivos da empresa dizem que a empresa vai bem. “Nós continuamos a crescer fortemente em todo o mundo e temos um negócio muito robusto”, disse Peter Gould, presidente da Research in Motion (RIM) para o Brasil, em entrevista ao iG na última semana, durante um evento da BlackBerry realizado em São Paulo (SP). “Estamos vendendo muito bem nossos dispositivos na maioria dos países.”
Entre o final de 2010 e junho de 2011, a participação da RIM no mercado global caiu de 16% para 12% segundo dados da consultoria IDC. O resultado só não foi pior porque a empresa se mantém forte em regiões onde o mercado de smartphones demorou mais para se formar. No Brasil, segundo a IDC, a RIM continua entre os quatro maiores fabricantes.
No final de outubro, a empresa anunciou uma nova tentativa para sair da crise: ela lançou a nova versão de sua plataforma para smartphones, a BBX, prevista para chegar aos primeiros smartphones e tablets até o final de 2012. “É o melhor do BlackBerryOS 7 e da plataforma QNX, usada no PlayBook”, diz Gould. Com o novo sistema, totalmente compatível com o padrão HTML5, a empresa espera atrair os desenvolvedores, atualmente mais interessados em plataformas populares como o iPhone e o Android.
Reação demorada
A situação atual da RIM é bem diferente de 2002, quando a empresa foi pioneira no mercado de smartphones, com o lançamento do primeiro dispositivo com acesso a e-mails e edição de relatórios e planilhas. A sorte da empresa começou a mudar em 2007, com a chegada do iPhone e do Android ao mercado, aparelhos com tela sensível ao toque e aplicativos. “A chegada do iPhone mudou o mercado e os competidores tiveram que se ajustar”, diz Luciano Crippa, gerente de pesquisa da IDC.
O ano de 2011 não tem sido fácil para a Research in Motion (RIM), fabricante dos smartphones BlackBerry. A empresa perdeu, pela primeira vez, 10% de sua participação de mercado em outubro nos Estados Unidos, de acordo com a consultoria Canalys, e vendeu menos tablets PlayBook do que esperava.
Por isso, a RIM baixou preços e até colocou o aparelho numa liquidação “leve 3, pague 2”. Por fim, os serviços da empresa, como o BlackBerry Messenger (BBM), ficaram fora do ar por três dias após sofreram uma falha global.
Embora os sinais da crise estejam claros, os executivos da empresa dizem que a empresa vai bem. “Nós continuamos a crescer fortemente em todo o mundo e temos um negócio muito robusto”, disse Peter Gould, presidente da Research in Motion (RIM) para o Brasil, em entrevista ao iG na última semana, durante um evento da BlackBerry realizado em São Paulo (SP). “Estamos vendendo muito bem nossos dispositivos na maioria dos países.”
Entre o final de 2010 e junho de 2011, a participação da RIM no mercado global caiu de 16% para 12% segundo dados da consultoria IDC. O resultado só não foi pior porque a empresa se mantém forte em regiões onde o mercado de smartphones demorou mais para se formar. No Brasil, segundo a IDC, a RIM continua entre os quatro maiores fabricantes.
No final de outubro, a empresa anunciou uma nova tentativa para sair da crise: ela lançou a nova versão de sua plataforma para smartphones, a BBX, prevista para chegar aos primeiros smartphones e tablets até o final de 2012. “É o melhor do BlackBerryOS 7 e da plataforma QNX, usada no PlayBook”, diz Gould. Com o novo sistema, totalmente compatível com o padrão HTML5, a empresa espera atrair os desenvolvedores, atualmente mais interessados em plataformas populares como o iPhone e o Android.
Reação demorada
A situação atual da RIM é bem diferente de 2002, quando a empresa foi pioneira no mercado de smartphones, com o lançamento do primeiro dispositivo com acesso a e-mails e edição de relatórios e planilhas. A sorte da empresa começou a mudar em 2007, com a chegada do iPhone e do Android ao mercado, aparelhos com tela sensível ao toque e aplicativos. “A chegada do iPhone mudou o mercado e os competidores tiveram que se ajustar”, diz Luciano Crippa, gerente de pesquisa da IDC.
via:oriobranco